Capítulo20
Grupo empresarial (noite)
No estacionamento, João entra no carro, tira a gravata, dá a partida e passa pelo carro de Judith. Ela tira uma foto e o segue mantendo a distância.
João para em frente a um bar, cumprimenta dois amigos, eles sentam em uma mesa e pedem Chopp.
Judith fotografa todos e prefere não descer do carro, fica ali agurdando. Cerca de uma hora e meia depois, os homens saem do bar, se despedem e cada um entra em seu carro. Ela o segue até em casa.
Judith - A casa é maravilhosa e ele também. Nossa, o que estou dizendo, ele é meu investigado. Vou chamar Robson pra jogar cartas, quem sabe tiro essa impressão de príncipe encantado da cabeça.
Residência dos Palhares (noite)
Samira cansada de esperar pelo marido no quarto, pega a bolsa e vai até ele.
Samira - Querido tenho uma surpresa (o beija-o nos lábios).
Gustavo - Notei pelas flores.
Samira - Prometo que hoje deixará esse mal humor.
Gustavo - Duvido.
Samira - Nós vamos sair, fiz reservas no teatro.
Gustavo - Deixe pra outro dia.
Samira- Nada disso; tem que ser hoje. Você vai ver e saborear tudo que preparei.
Gustavo - Já que não tem jeito de dissuadi-la, eu topo.
Samira- Perfeito querido, troque esse paletó, coloquei um no carro.
Os dois saíram do escritório e encontraram João no hall com a testa franzida, ele pediu a mãe um momento em particular para fazer um comentário com o pai.
Samira- Te aguardo no carro querido, vocês homens só pensam em negócios (beijou João e saiu).
Gustavo - O que foi meu filho, está tenso?
João - Pai, acho que estou sendo seguido.
Gustavo - Como assim, por quem (fica assustado)?
João - Não tenho a menor ideia. Parei num bar para conversar um pouco com uns amigos, quando saí, tinha um carro estacionado do outro lado da rua.
Gustavo - Nada tem de anormal....
João - Pai, ouça (o interrompe), acontece que esse mesmo carro me seguiu, notei quando cheguei aqui em casa.
Gustavo - Meu filho, nós ainda não compramos a rua.
João - Eu sei, mas ele não prosseguiu, deu meia parada, fiquei observando pelo retrovisor. Tome cuidado pai, leve um dos seguranças da casa.
Gustavo - Está tudo bem, nós iremos com motorista.
Gustavo abraçou João bem forte, o filho era seu maior patrimônio. Saiu em direção à garagem, fez uma ligação do celular:
-Preciso de um favor.
Regina - Pode falar.
Gustavo- Depois te conto os detalhes (falou ofegante), estou indo ao teatro com minha mulher, pode nos seguir e nos proteger?
Regina - Diga qual teatro e estarei lá, não saia de lá até eu te ligar.
Gustavo não sabia o endereço, pediu a Samira que contasse a surpresa, pois um casal de amigos também iria, o que a deixou contrariada mas ela procurou disfarçar. Ele passou o local para Regina disfarçando ser um futuro investidor.
São Paulo ( noite)
Dois homens arrombam a porta e entram em uma concessionária de automóveis, quebram vidros de vários carros, roubam o DVD de treinamento de pessoal e viram os papéis.
Bem, - falou um - podemos ir embora, o alarme está acionado, daqui pouco a polícia estará aqui.
-Não ouvi nada- falou outro.
- É silencioso, isso é apenas um recado para aqueles bandidinhos. Vamos embora.
A polícia chegou em seguida mas os bandidos já haviam ido embora, eles cronometraram o tempo.
O sargento coçou a cabeça, olhou ao redor e pensou:
- Estão indo longe demais.
(continua no próximo capítulo)
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