Web novela: Por trás das Lentes- capítulo 35


Capítulo 35


Edifício no Catete (noite)



Pedro chama a atenção de Robson:



Pedro - Rapaz, eu disse pra você dar em cima de Judith e não pra fazer uma briga por causa dela.


Robson - De agora em diante, não vou levar mulher alguma a sério.
 

Pedro - Você exagerou.


Robson - Nós fomos pra cama, ela não tinha o direito de fazer isso comigo.
 

Pedro - Posso entender como está se sentindo, mas o fato é que ela apenas ficou com você.
 

Robson - Eu não sou esse tipo de homem que vai pra cama com qualquer uma.
 

Pedro - Mas foi você não sabe nada dela, ninguém aqui sabe. Judith apareceu no Rio, pra conhecer alguém é preciso tempo.


Robson - Você me incentivou.
 

Pedro - Sim, mas nem imaginei que tomaria esse rumo. Vamos aguardar as explicações dela, se é que teremos.


Robson - Vá lá perguntar, eu não quero saber.
 

Pedro - Vou fingir que acredito.
 

Grupo empresarial (manhã)


João chegou antes das sete na empresa, telefonou para a secretária pedindo que ela tentasse se possível ir mais cedo. Márcia entrou na sala de João antes das oito, estava preocupada com ele. 

Márcia - Por que veio tão cedo?


João sem responder deu alguns passos em direção a ela e a beijou com sofreguidão. 

Márcia - Calma, está me deixando sem fôlego.

João - Estou sem fôlego há muito tempo por ficar longe de você.


Márcia sentiu o chão rodar com a declaração e se entregou nos braços de João que rapidamente. Levantou a blusa dela procurando os seios, a empurrou para a mesa e tirando as peças íntimas fizeram sexo. 

Mais tarde recompostos, Márcia falou: 

Márcia - João, sou sua noiva e secretária..... 

João - Eu sei. 

Márcia - Foi à última vez que fizemos sexo aqui. Quero fazer amor com você, poder me entregar sem medo de que alguém bata na porta ou entre de surpresa. 

João - Tem razão, comprarei um apartamento. 

Márcia - Verdade amor (explodiu de alegria)? 

João - Verdade, comece a procurar uma cobertura de frente para o mar. 

Márcia - Não precisa ser cobertura. 

João - Melhor então, sendo assim será mais rápido, mas não abro mão que seja na orla.


Márcia - Pra mim está excelente. 

João - É moça (tom de brincadeira), terá que trabalhar além do expediente. 

Márcia - Por quê? 

João - Para decorar. Mais tarde ligarei para loja de decoração e ordenarei venda sem limite pra você. 

Márcia não se conteve e chorou de alegria. 

João - Se for pra te fazer chorar iremos morar no viaduto (sorri) 

Márcia - Não querido, é que tudo parece um sonho.

João - Um sonho de amor minha noiva mas lembre-se; por enquanto não comente com ninguém.

Márcia - Pode deixar. 

Após alguns minutos, Márcia saiu da sala esfuziante e Regina estava atendendo ao telefone.



(continua no próximo capítulo)


por Silvia Baptista

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