Foi por um triz que a Seleção Brasileira de Futebol Feminino não conseguiu passar pela Seleção dos EUA.
A partida foi muito boa no geral, tanto brasileira como americanas, jogaram um futebol com personalidade. Lamentável foi o comportamento dos torcedores americanos e de alguns alemães que estavam no estádio, toda vez que Marta pegava na bola, entoavam um coro de vaias. Tudo bem que no futebol acontece dessas coisas, mas o excesso acaba tornando-se algo bobo, com essa atitude, ficou claro que o mundo treme quando vê a melhor do mundo em campo e, para nossa felicidade, a melhor é do Brasil, afinal, com ou sem vaias, para ser cinco vezes a melhor jogadora do mundo, não é coincidência.
A torcida brasileira não tem que se chatear com o resultado negativo para a Seleção brasileira feminina, essas meninas tem o mínimo de apoio financeiro, elas jogam só na base do talento e mesmo assim, conseguem provar a habilidade, a garra e a determinação que possuem. Espero que as empresas se sensibilizem e apoiem essa modalidade do esporte feminino, patrocinando clubes e a própria Seleção Brasileira de futebol feminino, pois terão retorno, uma vez que cresce cada vez mais a atenção popular.
Quanto a minha opinião sobre o resultado final do jogo, penso que foi elas fizeram o que foi possível, foi uma infelicidade logo no início do jogo, ter o Brasil ter feito o gol contra de Daiane que colocou os EUA na frente, mas depois de um tempo em que houve muita tensão, o que é muito natural, a Seleção brasileira se posicionou bem em campo e mostrou seu potencial, sendo o melhor time em campo. Não se deve culpar a zagueira Daiane por ter perdido o pênalti, a goleira norte-americana Hope Solo defendeu a cobrança.
Vamos pensar por outro ângulo; sem querer necessariamente atribuir a derrota ao técnico Kleiton Lima, que por sinal tem feito um bom trabalho com as meninas, ter escalado Daiane para a cobrança não foi a escolha ideal nesta partida, uma vez que a mesma já havia feito um gol contra. Qualquer jogador esta sujeito a uma infelicidade dessas, a questão é que em um mesmo jogo, com o peso que cada cobrança representava, entra o fator emocional em que temendo perder e talvez pensando ter prejudicado a equipe, possa ter pesado na responsabilidade. Isso é muito natural, o subconsciente às vezes bloqueia a ação e nesse caso, a comissão técnica precisa ter a sensibilidade de evitar um maior desgaste emocional da atleta.
Agora é cabeça erguida e se preparar para as próximas competições, uma coisa é certa; a Seleção Feminina de Futebol joga muito, todas as meninas estão de parabéns.
Marta marcou os dois gols do jogo, um de pênalti aos 22 minutos do segundo tempo, empatando em 1X1 e o segundo na prorrogação, mas as norte-americanas conseguiram um feito impar, aos 16 minutos do segundo tempo da prorrogação, a veterana Abby Wambach fez um gol levando o jogo para a prorrogação.
Resultado final: Brasil 4x5 EUA nos pênaltis.
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