Capítulo 12
Shopping/RJ - (tarde)
Gustavo degusta café em uma cafeteria enquanto aguarda Regina que chega logo em seguida.
Gustavo - Temos novidades?
Regina - Algumas e garanto que irão te desagradar.
Gustavo - Como assim, corremos perigo?(assustado)
Regina- Talvez você esteja, e o perigo mora na sua casa.
Gustavo - Não vá me dizer que João...
Regina - Esqueça seu filho, é a sua mulher.
Gustavo ficou gelado e em silêncio por um tempo, lembrou-se da noite encantada em que Samira foi toda paixão. Regina o tira das lembranças.
Regina - Olhe, sei que é difícil mas tem que saber, descobri por acaso(sentiu dó).
Gustavo - Sempre é melhor saber, é que nesse caso me pegou de surpresa.
Regina- Entendo....,quer saber ou deixa pra lá?
Gustavo- Conte tudo.
Regina- Pois bem, Samira tem um caso e é com seu antigo sócio, Alberto.
Gustavo - Que safado!!!!
Regina - Perdoe-me, mas ela é bem mais.
Gustavo - O que tem mais?
Regina - Bem, ela falsificou um exame de DNA, levou a um dos meus contatos e era material de Alberto e João.
Gustavo - Deve ser alguma coisa muito sórdida.
Regina - Fique atento, não assine nenhum documento e o mais fundamental; não mude suas atuitudes, isso só iria desperta-la.
Gustavo -Vai ser um sacrifício, mas farei como diz.
Os dois conversaram por cerca de uma hora até Gustavo se acalmar.
São Paulo (noite)
Quatro homens aguardam dentro de um carro preto, vestem toucas e luvas e observam um prédio de luxo.
Uma mulher se aproxima da portaria e chama o porteiro.
Mulher - Por favor, quero falar com Guilherme, morador da cobertura.
Porteiro - A senhora está enganada, não tem Guilherme na cobertura, lá é dr.Alváro
Mulher - Ele me deu o endereço, sou namorada dele.
O porteiro vendo pela câmera que ela estava sozinha, foi até o portão.
Mulher - Moço, eu namoro Guilherme há oito meses.
Porteiro - Tudo bem mas ele não mora aqui.
A mulher estendeu a mão pela grade e mostrou a anotação com o endereço.
Porteiro - Moça, o endereço tá certo é daqui mas ele não mora lá, o dono comprou a cobertura há dois anos.
Mulher - Não pode ser (e começou a chorar).
Porteiro - Calma moça deve ser um engano.
Mulher- Foi ele mesmo quem anotou (continuou a chorando).
O porteiro abriu o portão e pediu que a mulher entrasse para beber um copo d'agua, ela tremia.
Mulher - Estou grávida, por isso vim aqui.
Porteiro - Que canalha, é tão bonita que se quiser cuido de você (fala olhando as coxas)
Mulher - Obrigada, vai cuidar sim.
Sacou uma pistola da bolsa e encostou na nuca do porteiro obrigando-o a abrir o portão deixando os comparsas entrarem.
O roubo durou quinze minutos, a mulher algemou o porteiro em uma cadeira e ao sair falou:
-Vê se se enxergar pobre (deu uma gargalhada).
O bando retornou para o carro sem pressa.
(continua no próximo capítulo)
por Silvia Baptista
por Silvia Baptista
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