Capítulo 37
Parma- Itália
Catôro, o motorista e o segurança chegam à fazenda do comprador, descem do carro. Catôro e o segurança caminham em direção a varanda, o motorista deixa o carro ligado e fica de pé com a mão para trás segurando uma pistola automática.
Antes de pisarem o segundo degrau da varanda, um homem aparentando uns setenta anos aparece sorridente na porta que já estava aberta e os saúda.
Homem - Olá senhores.
Catôro- Bom dia senhor, Nero está me esperando.
Homem- Eu sei sr Catôro.
Catôro- Não nos conhecemos, como sabe quem sou?
Homem- Nero é meu filho, peço desculpas por ele não ter podido lhe aguardar, ele precisou voltar ao Brasil para resolver assuntos na família de máxima urgência.
Catôro - Sendo assim irei embora (faz movimento de meia volta)
Homem- Espere sr Catôro, eu me encarrego do fechamento dessa compra, aqui está o dinheiro (pegou uma mala de couro que estava em cima da cadeira na varanda).
Catôro- Com todo respeito senhor, me parece amadorismo envolver família nos negócios sem as devidas apresentações.
Homem- Entendo e peço desculpas mais uma vez, o senhor tem toda razão, mas como vê, estou em uma idade mais cômoda, apesar de bem disposto, o que me faz viajar menos hoje em dia.
Catôro- Esta no ramo há muito tempo sr....
Homem- Caetano, Caetano Miranda. Quando quiser visitar o Brasil, avise-nos que teremos prazer de lhe hospedar em nossa ilha.
Catôro agradeceu a gentileza e pediu ao segurança para pegar as os objetos no automóvel.
Depois de tudo devidamente acertado despediram-se, o homem entrou na casa e Catôro e os seus deixaram a fazenda.
O homem entrou, fechou a porta, espalhou joias e obras de arte pelo chão com um brilho no olhar.
Homem- Foi fácil (sorriu e começou a remover o disfarce).
A caminho da queijaria o segurança falou:
-Homem simpático chefe, melhor fazer negócio com ele do que com o Nero.
Catôro- Nem sempre quem mais sorri é o menos perigoso.
Segurança- Que quer dizer?
Catôro- Que estamos em uma teia de aranha e das piores.
Segurança- Mas está tudo certo, ele pagou o combinado.
Catôro- Pagou, mas não vou me descuidar, gravei a voz dele e está filmado.
Segurnaça- Chefe, uma filmagem também lhe compromete.
Catôro- Sei o que faço, é apenas para investiga-lo.
Grupo empresarial/RJ
Regina na hora do almoço pede a Márcia para usar a sala de reunião dizendo que está estudando para um concurso.
Márcia- Claro Regina, use sempre que estiver vazia. Comprou notebook hein? (brincou)
Regina- A perder de vista para pagar.
Márcia- Vá e não se esqueça de almoçar.
Regina- Pode deixar.
Na sala Regina abre uma mensagem de Catôro, ela responde:
-Ave branca voa à noite.
(continua no próximo capítulo)
por Silvia Baptista
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