Capítulo 33
Portaria do edifício no Catete (noite)
O porteiro levanta do chão e tenta ajudar Robson a se levantar, como não consegue o deixa sentado na calçada e avisa que vai chamar a polícia.
Judith saiu do transe e pediu ao porteiro para não ligar, tratava-se de um mal entendido.
João pegou Judith pela cintura e quis acompanha-la ao apartamento.
João - Melhor eu te levar até a porta, esse moleque pode querer lhe incomodar.
Judith - Não precisa, tenho bons amigos aqui.
João - Se for como ele, melhor não ter.
Judith - Não exagere, você deu uma surra nele e olha que nem precisava tanto.
João - Meu pai sempre cuidou da nossa segurança, sou faixa preta em caratê.
Judith - Acho que deve ir embora antes que o porteiro chame mesmo a polícia.
João - Se chamar me identifico.
Judith - Por favor, vá.
João a beija na testa e prefere não insistir.
Parma Itália
Catôro faz um telefonema para São Paulo
Mota - Alô!
Catôro - Mota ou Fábio?
Mota - Sou eu, Fábio está no banheiro.
Catôro - Transfira para o viva-voz e chame Fábio.
Mota - Ok
Mota esperou que Fábio saísse do banheiro e acionou o viva-voz.
Fábio - Fala amigo, estou aqui.
Catôro – Ótimo, negócio fechado. Amanhã recebo e entrego o grande queijo (falando em código)
Mota - Meus cumprimentos foi mais rápido dessa vez.
Catôro - O homem está aqui, veio a minha casa hoje.
Fábio - Esta se descuidando, se descobrem chegarão até nós.
Catôro - Vou tirar umas fotos dele no fechamento amanhã e lhes envio, quero que descubram quem é ele.
Fábio - Seria mais fácil pra você aí.
Catôro - Não, não, ele é de seu interesse também.
Fábio - Ora, não tenho outra relação internacional além de você. Sabe que quanto menos envolvidos melhor.
Catôro – Concordo só que este é do seu território, melhor dizendo é brasileiro.
Mota – O quê?!
Fábio - Ficou louco, tratando com brasileiro.
Catôro - Eu desconhecia esse detalhe até estar pessoalmente com ele.
(continua no próximo capítulo)
por Silvia Baptista
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