Capítulo 24
Parque do flamengo (manhã)
Regina vê o carro de Gustavo e para esperando que ele saia do carro. Ele sinaliza para ela se adiantar e entrar no carro dele. Logo que ela entra ele da à partida.
Regina - Aonde vamos?
Gustavo - Sei lá, dar uma volta de carro, preciso respirar ar puro.
Regina - Vamos ao zoológico, lá poderemos conversar.
Os dois seguiram em silêncio até o destino escolhido.
Gustavo - Quero te agradecer por ontem, sei que te contratei para outro serviço.
Regina - Não tem nada para agradecer, basta pagar o combinado e mais os extras, como o de ontem por exemplo.
Gustavo - Claro faço questão.
Regina - Gosto de saber com o que estou lidando, por isso descobri o caso da sua mulher.
Gustavo - Entendo isso quer dizer que também sou investigado.
Regina - Sem dúvida.
Gustavo - Ontem por pouco não dei uns tapas em Samira,mas não bato em mulher, esse ato é para covarde. Tentou me seduzir de todas as formas e, agora está pensando que sou impotente (zangado)
Regina - Vocês homens... (sorri), quanto orgulho da varinha mágica. Deixe que ela pense assim, isso será para você um álibi pra ficar longe dela.
Gustavo - Bom por um lado mas por outro é péssimo, imagine se Samira resolve desabafar, melhor; contar para as amiguinhas de clube.
Regina - Você continua no lucro.
Gustavo - Não entendi.
Regina - Fácil, se notar algum olhar diferente dessas mulheres, seja cada vez mais gentil com elas e caso queira viver uma aventura amorosa, mostre do que é capaz.
Gustavo - O que seria de mim sem você.
Regina - O que sempre foi. Agora me conte, por que me chamou ontem?
Gustavo - João acredita que estava sendo seguido.
Regina - Ótimo, alguém está saindo da toca.
Gustavo - Não quero meu filho correndo perigo.
Regina - Seja lá quem for por enquanto não fará nada, apenas observará.
Gustavo - Pode ser um sequestro premeditado.
Regina - Não, não é. Em breve teremos essa identidade revelada.
Gustavo - Com você por perto me sinto seguro.
Conversaram por um bom tempo colocando os planos em ordem.
Parma/ Itália
Catôro caminha pela varanda de uma fazenda enquanto aguarda o proprietário que raramente vai à Itália.
O homem trajando terno francês aparece na varanda e estende a mão para apertar a de Catôro.
Catôro - É um prazer conhece-lo pessoalmente.
Homem - O prazer é todo meu, trouxe o queijo.
Catôro - Não, trouxe fotos.
Homem - Nesse negócio amigo, é bom ter confiança.
Catôro - Sequer sei seu nome, como posso saber que não é um principiante. Tudo que sei é que é brasileiro.
Homem - Sim, sou brasileiro, pode me chamar de Nero
Catôro - Vamos acertar o valor, se concordar, marcaremos um lugar e te entregarei o queijo.
Nero - Pode ser aqui.
Catôro - Prefiro campo neutro, se tudo correr bem, faremos grandes negócios.
Nero - Perfeito.
Acertaram os negócios, Catôro se despede.
Catôro – Intrigante (pensa), depois descobrirei quem ele é.
(continua no próximo capítulo)
por Silvia Baptista
Nenhum comentário:
Postar um comentário