Web novela: Por trás das lentes - capítulo 36


   Capítulo 36 

Redação da revista (manhã)
 

Alberto aguarda com ansiedade até que finalmente Samira liga dizendo que está estacionada em frente ao prédio. Alberto olha-se no espelho, ajeita o cabelo e desce. Acena de longe, depois entra no carro. 

Alberto - Como vai? (cumprimenta com um sorriso) 

Samira - Sem sua presença não muito bem. 

Alberto - Tenho que admitir que eu também. 

Samira - O que deu em você homem, não percebeu que meu amor por você é mais forte que procuração ou outra coisa qualquer?

Alberto - Por um momento tive dúvidas, mas era impossível continuar com a sociedade.

Samira - Sei que lidar com João nem sempre é fácil, ele é mimado eu sei, mas tente compreender é meu único filho. 

Alberto - Tudo bem, já passou. 

Samira - Acho que ainda não. 

Alberto - Ainda não o quê?! 

Samira - Se já tivesse passado como diz, estaria em meus braços agora. 

Alberto - Ora Samira, somos adultos e além, disso você é casada. 

Samira - Só até o divórcio. 

Alberto - Fará mesmo isso? 

Samira - Sim, só pra ficar com você. 

Alberto tentou disfarçar a emoção enquanto Samira ligava o carro, ela notou, porém não fez comentários.

Samira - Ele está em minhas mãos (pensa). 


Parma Itália 

Catôro pede ao motorista que tire o carro da garagem e chama o guarda costas. 

Catôro - Em uma hora estaremos na fazenda de um comprador, quero que fique de olho, tudo pode acontecer.


Segurança - Chefe, dará tudo certo, podemos levar mais homens.


Catôro - Iremos apenas nós três, ele não tentará nada lá. O fato é que ele me inspira suspeitas. 

Segurança - De que tipo? 

Catôro - Não sei, só sei que algo nele me incomoda. Estou com uma câmera escondida na gravata, você ficará com meu celular. 

Segurança - E por que, chefe? 

Catôro - Porque estou levando esse aqui, que na verdade não é um celular, é um gravador. Deixe o celular desligado, se me revistarem para saber se uso alguma escuta não descobrirão. Esse aparelho é uma verdadeira cópia, olhe (mostra o aparelho).

Segurança - É perfeito. 

Catôro - Vamos, não quero me atrasar.


(continua no próximo capítulo)



por Silvia Baptista

Horário de verão 2011



Horário de verão
 Dia 16 de outubro de 2011, a meia noite, começa o horário de verão. As regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, terão que acertar seus relógios.
O horário de verão agrada muita gente, a proposta é para economia, mas a sensação de sair do trabalho e encontrar o dia claro é muito boa, pelo menos, a maioria diz que gosta.
O bate papo que se estica um pouco, fazer as compras das festas de fim de ano tendo uma tarde mais longa, é uma ideia bem recebida e tem mais; quem sai do trabalho às 18:00h, ainda pode aproveitar um pouco a praia ao entardecer.
Quem gosta do horário de verão, não precisará esperar muito, só mais 16 dias.

Web novela: Por trás das Lentes- capítulo 35


Capítulo 35


Edifício no Catete (noite)



Pedro chama a atenção de Robson:



Pedro - Rapaz, eu disse pra você dar em cima de Judith e não pra fazer uma briga por causa dela.


Robson - De agora em diante, não vou levar mulher alguma a sério.
 

Pedro - Você exagerou.


Robson - Nós fomos pra cama, ela não tinha o direito de fazer isso comigo.
 

Pedro - Posso entender como está se sentindo, mas o fato é que ela apenas ficou com você.
 

Robson - Eu não sou esse tipo de homem que vai pra cama com qualquer uma.
 

Pedro - Mas foi você não sabe nada dela, ninguém aqui sabe. Judith apareceu no Rio, pra conhecer alguém é preciso tempo.


Robson - Você me incentivou.
 

Pedro - Sim, mas nem imaginei que tomaria esse rumo. Vamos aguardar as explicações dela, se é que teremos.


Robson - Vá lá perguntar, eu não quero saber.
 

Pedro - Vou fingir que acredito.
 

Grupo empresarial (manhã)


João chegou antes das sete na empresa, telefonou para a secretária pedindo que ela tentasse se possível ir mais cedo. Márcia entrou na sala de João antes das oito, estava preocupada com ele. 

Márcia - Por que veio tão cedo?


João sem responder deu alguns passos em direção a ela e a beijou com sofreguidão. 

Márcia - Calma, está me deixando sem fôlego.

João - Estou sem fôlego há muito tempo por ficar longe de você.


Márcia sentiu o chão rodar com a declaração e se entregou nos braços de João que rapidamente. Levantou a blusa dela procurando os seios, a empurrou para a mesa e tirando as peças íntimas fizeram sexo. 

Mais tarde recompostos, Márcia falou: 

Márcia - João, sou sua noiva e secretária..... 

João - Eu sei. 

Márcia - Foi à última vez que fizemos sexo aqui. Quero fazer amor com você, poder me entregar sem medo de que alguém bata na porta ou entre de surpresa. 

João - Tem razão, comprarei um apartamento. 

Márcia - Verdade amor (explodiu de alegria)? 

João - Verdade, comece a procurar uma cobertura de frente para o mar. 

Márcia - Não precisa ser cobertura. 

João - Melhor então, sendo assim será mais rápido, mas não abro mão que seja na orla.


Márcia - Pra mim está excelente. 

João - É moça (tom de brincadeira), terá que trabalhar além do expediente. 

Márcia - Por quê? 

João - Para decorar. Mais tarde ligarei para loja de decoração e ordenarei venda sem limite pra você. 

Márcia não se conteve e chorou de alegria. 

João - Se for pra te fazer chorar iremos morar no viaduto (sorri) 

Márcia - Não querido, é que tudo parece um sonho.

João - Um sonho de amor minha noiva mas lembre-se; por enquanto não comente com ninguém.

Márcia - Pode deixar. 

Após alguns minutos, Márcia saiu da sala esfuziante e Regina estava atendendo ao telefone.



(continua no próximo capítulo)


por Silvia Baptista

Seleção brasileira vence e renova a confiança


A vitória da Seleção brasileira de 2 a 0 no Superclássicos sobre a Seleção argentina, renovou a esperança dos torcedores brasileiros para a Copa do Mundo.

Essa vitória melhora a autoestima dos jogadores, sem contar que o técnico Mano Menezes já , o que estava merecendo o prazer de sair de campo sem ouvir tantas críticas, afinal, todo mundo quer ver a Seleção canarinho no topo.

Ao que parece, esse é o caminho, convocar o maior número possível de jogadores que atuam nos times dentro do Brasil.

Campeonato Brasileiro: Botafogo vence o Grêmio




O Botafogo conseguiu vencer por 1 a 0 o Grêmio ontem a noite pela 25ª rodada do Brasileirão. Mais uma vez, Loco Abreu se posicionou bem e soube aproveitar o passe perfeito de Maicosuel  que teve uma ótima visão para servir o goleador do time.

No início do jogo, o Botafogo esteve muito marcado com dificuldades de sair para o ataque, o Grêmio, apesar de ter tido maior posse de bola, não conseguiu êxito nas suas finalizações.

Essa vitória fora de casa para o Botafogo renovou as esperanças na briga pelo campeonato. Vale lembrar que o Alvinegro tem um jogo a menos e que pode surpreender. Com essa vitória, o Botafogo chegou a 3ª posição na tabela, com 44 pontos.


Bem Vinda Primavera


A chegada de uma das mais belas estações do ano começa nos remetendo a lembranças da infância de como lidar com as flores.

Roupas mais leve já podem ser tiradas do armário, considerando que as tardes primaveris são frescas e dependendo da região, com tendência a fortes ventos, mas nada disso tira a grande imagem do espetáculo de cores das flores que brindam a estação.

A primavera traz um clima e leveza e nos desperta para a atenção quanto aos novos hábitos que devemos adquirir para preservação do planeta.

Vamos plantar mais árvores, flores e abraçar a causa de preservação do  meio ambiente.

Feliz primavera.  

Aviso aos prezados visitantes

Prezados amigos internautas, por motivos técnicos ficamos uns dias sem novos posts. A partir de amanhã, as atualizações estarão em dia, assim como nossa web novela.

Web novela: Por trás das lentes - capítulo 34


 Capítulo34

Portaria do edifício no Catete (noite)



Judith se ajoelha e oferece o ombro para Robson se apoiar para levantar.

Robson - Dispenso sua ajuda.

Judith - Mesmo assim vou te ajudar.

Robson - Para me humilhar ainda mais?

Judith não responde, com a ajuda do porteiro, conduziu Robson até o apartamento dele.

Robson - Não precisa entrar e  não vou te agradecer, é culpa sua. Ele não me deu chance senão teria acabado com aquele cara.

Judith - Primeiro; pare de tentar se enganar, você foi quem provocou e ele te deu chance de revide sim. Segundo; não tenho culpa se você age como um descontrolado.

Robson - Ah, corno agora mudou de nome. Você estava me traindo com aquele cara, eu vi.

Judith - Traindo quem, por acaso estou de coleira?

Robson - Deixe de ser cínica, foi por isso que me largou na cama. Entendi tudo, seu negócio é dinheiro.

Judith não aguentou o insulto e desferiu uma bofetada no rosto de Robson. Andréa e Pedro que estavam chegando, assistiram a cena quando abriram a porta do elevador.

Pedro correu para amparar o amigo, que ainda um pouco tonto da surra que levara quase caiu.

Andréa ficou assustada vendo o vizinho ensanguentado e a amiga furiosa.

Pedro - O que aconteceu, foram assaltados?

Robson - Pergunte a ela.

Andréa - Vamos à delegacia.

Robson - Pra quê, com certeza o amiguinho dela é rico e vai se safar.

Pedro - Minha cabeça deu um nó, não estou entendendo nada.

Robson - Muito simples gente, essa mulher vai pra cama comigo, depois me deixa de pau na mão, quando voltei pra casa ela estava aos beijos com outro aqui em frente....

Judith - Aí jogou pedra igual um moleque e levou uma surra, bem feito. Vai ficar com a cara inchada pra deixar de ser animal.

Pedro - Parem já, não adianta discutir. Vamos entrar Robson, troque essa camisa e lave o rosto, talvez precise ir ao hospital para ver se quebrou alguma costela.

Andréa também puxou a amiga.

Andréa - Vamos sair daqui, eu te levo. Todo mundo deve ter visto.

Judith - Nem me importo, ele pensa que é meu dono. 

Entram no apartamento de Andréa.

Andréa - Vou preparar um chá de erva cidreira, você está tremendo.

Judith - Obrigada amiga, nunca pensei em passar por esse vexame.

Andréa - Me conte tudo (tom de brincadeira para descontrair). Mal chegou de São Paulo e já tá botando fogo no prédio.

Judith - É mesmo, que vergonha.

Andréa - Não ligue, daqui a uma semana teremos novos assuntos.

Judith - E minha cara fica marcada como a adultera.

Andréa - Não exagere, aqui tem de tudo um pouco, digamos que com certa classe é claro.

Judith - Ai, como fui burra.

Andréa - Pelo que entendi, de um beijo roubado você foi parar na cama.

Judith - Não, no tapete.

Andréa - Gostou?

Judith - Do que vi sim, do que fez não.

As duas riram e Judith contou tudo na íntegra. 

Enquanto isso...Regina estava na portaria conversava com o porteiro para tirar informações. 

Residência dos Palhares (noite) 

Gustavo atendeu a ligação do celular no escritório.

Regina – Patrão, tenho novidades do seu filho.

Gustavo - Onde ele está? (ouviu a porta da sala abrir, olhou e viu  João entrar com tranquilidade). Ele chegou Regina.

Regina - Ele está bem eu sei, só preciso te informar, não foi o que pediu?

Gustavo - Sim, diga.

Regina - João brigou com um morador do prédio onde moro aos socos.

Gustavo - Como assim, não o eduquei para ser pugilista?

Regina - Parece que o motivo foi a repórter apaixonada.

Gustavo - Essa não, se ele brigou é porque também está apaixonado.

Regina - Por enquanto não é possível afirmar, o louco apedrejou o carro de João.

Gustavo - Então é isso, esse é o meu garoto.

Regina - Eu disse louco, mas seria mais apropriado o corno.

Gustavo - O que?

Regina - Isso mesmo, João estava aos beijos com a garota que é namorada do meu vizinho professor.

Gustavo - Essa mulher mal chegou e já tem dois homens, meu filho precisa casar.

Regina - Isso é contigo, boa noite.

Gustavo - Boa noite. 

(continua no próximo capítulo)

por Silvia Baptista








Dia das Crianças: O que vai comprar?


 Dia das Crianças

O dia das crianças que é comemorado no dia 12 de outubro está chegando, por isso, pensar no presente dos pequenos com antecipação, pode render uma boa economia.

Quem deixa para comprar nos últimos dias, acontece sempre o que ocorre em todas as datas comemorativas em que se tem a tradição e a satisfação de presentear. As opções de escolha diminuem e os preços tendem a subir e, quando não, enfrenta-se filas intermináveis e o que deveria ser uma satisfação vira um pesadelo.

As crianças ficam na expectativa dos presentes, mesmo sem muito entender, o que elas sabem é o que assistem na televisão. São anúncios com belos brinquedos para todos os gostos e idade, as novidades que a invadem as telinhas são mesmo de encher os olhos.

A grande maioria da população recebe seu salário mensalmente, esse é mais um motivo para dar início à pesquisa e evitar comprar a primeira oferta o que vê pela frente.

Dar um presente para as crianças é muito simples, em geral, o que elas gostam, mesmo quando pedem um brinquedo de alto valor é brincar e como o Natal já se aproxima ter uma boa conversa franca informando suas condições, caso não possa atender ao pedido da criança.

Muitos pais, por vários motivos, estão com os cartões de crédito no limite, ou no vermelho no cheque especial, de modo que ficaria inviável comprar um presente de alto valor, mesmo que parcelado. Ter bom senso é importante e mais, quem sabe no Natal seja possível presentear com algo ainda melhor do que agora sem que para isso tenha que ficar ainda mais pendurado.

Há muitas formas de fazer uma criança feliz, o valor do presente não é o fator mais importante e sim o afeto, a proteção, o respeito, a atenção e, sobretudo o amor.

Equipe Fã Cidades

Web novela: Por trás das lentes


  

   Capítulo 33 

Portaria do edifício no Catete (noite) 

O porteiro levanta do chão e tenta ajudar Robson a se levantar, como não consegue o deixa sentado na calçada e avisa que vai chamar a polícia.

Judith saiu do transe e pediu ao porteiro para não ligar, tratava-se de um mal entendido.

João pegou Judith pela cintura e quis acompanha-la ao apartamento. 

João - Melhor eu te levar até a porta, esse moleque pode querer lhe incomodar. 

Judith - Não precisa, tenho bons amigos aqui. 

João - Se for como ele, melhor não ter. 

Judith - Não exagere, você deu uma surra nele e olha que nem precisava tanto. 

João - Meu pai sempre cuidou da nossa segurança, sou faixa preta em caratê. 

Judith - Acho que deve ir embora antes que o porteiro chame mesmo a polícia. 

João - Se chamar me identifico. 

Judith - Por favor, vá. 

João a beija na testa e prefere não insistir. 

Parma Itália 

Catôro faz um telefonema para São Paulo 

Mota - Alô! 

Catôro - Mota ou Fábio? 

Mota - Sou eu, Fábio está no banheiro. 

Catôro - Transfira para o viva-voz e chame Fábio. 

Mota - Ok 

Mota esperou que Fábio saísse do banheiro e acionou o viva-voz. 

Fábio - Fala amigo, estou aqui. 

Catôro – Ótimo, negócio fechado. Amanhã recebo e entrego o grande queijo (falando em código) 

Mota - Meus cumprimentos foi mais rápido dessa vez. 

Catôro - O homem está aqui, veio a minha casa hoje. 

Fábio - Esta se descuidando, se descobrem chegarão até nós. 

Catôro - Vou tirar umas fotos dele no fechamento amanhã e lhes envio, quero que descubram quem é ele. 

Fábio - Seria mais fácil pra você aí. 

Catôro - Não, não, ele é de seu interesse também. 

Fábio - Ora, não tenho outra relação internacional além de você. Sabe que quanto menos envolvidos melhor. 

Catôro – Concordo só que este é do seu território, melhor dizendo é brasileiro. 

Mota – O quê?! 

Fábio - Ficou louco, tratando com brasileiro. 

Catôro - Eu desconhecia esse detalhe até estar pessoalmente com ele.



(continua no próximo capítulo)


por Silvia Baptista




Web novela: Por trás das lentes - capítulo 32


  Capitulo 32

Edifício no Catete (noite)


João acompanha Judith até a portaria seguindo-a em seu carro, ela estacionou e ficou aguardando que ele também o fizesse para se despedir. Vendo que João não saia do automóvel, foi até ele. 

Judith - Não vai me desejar boa noite? 

João - Entre no carro, por favor. 

Ela entra. 

João - Quero passar a noite contigo. 

Judith - Melhor não. 

João - Por quê? 

Judith - Porque estou menstruada (o que foi que eu disse?! - pensa). 

João - Sei o que é isso, mesmo assim, podemos ficar juntos e apenas conversar. Te convidei para passarmos a noite juntos não falei em sexo. 

Judith - É, eu sei (gagueja), mas os homens só pensam nisso. 

João - Pode ser, mas não generalize. Pareceu que você queria algo mais me seguindo. 

Judith - E quero. 

João - Se abra logo, o que quer de mim? 

Judith - Você. 

João - Então venha cá. 

João a puxa delicadamente para mais perto e beijam-se. 

Robson que estava chegando os vê e tem um ataque de fúria. Pega uma pedra e arremessa na janela do carro de João. 

Robson - Solte minha namorada. 

João olha para Judith esperando uma atitude. 

Judith - Ele não é meu namorado. 

João saiu do carro, pegou Robson pela gola e começou a soca-lo com toda força. Robson sequer teve chances de defesa, apesar de ter um belo porte atlético. Judith começou a gritar por socorro, o porteiro tentou separa-los mas caiu sentado, já Robson ficou semi-desmaiado. 

João - Isso é por apedrejar meu carro e se meter com mulher minha. 

Judith estava chocada e sem saber explicar, mas também emocionada com a defesa de João por ela. Ele acreditou nela sem questionar.


(continua no próximo capítulo)


por Silvia Baptista


Bienal do Livro encerra após receber grande público

Bienal do Livro no rio de Janeiro



No último sábado, terminou a Bienal do Rio. O evento mais uma vez foi um sucesso que cresce a cada temporada.

A Bienal tem como proposta aproximar leitores e autores, apresentar novos caminhos de integração e apresentar as grandes novidades ao grande público que comparece para prestigiar essa grande festa.

O universo literário é uma excelente fonte de emoções, onde, independente do gênero, atende a todas as classes sociais e é composta por inumeráveis talentos.

Usar o livro como mecanismo de conhecimento, humor, romance, viagens e tudo o mais, é uma fronteira na qual o livro quebra sem que para isso o leitor saia do lugar, sem contar que para o autor, a criação de uma obra é mágica, exaustiva e ao mesmo tempo companheira, uma vez que o livro pode ser transportado para todo lugar e atualmente, até os apaixonados por tecnologia foram contemplados, pois os e-books, que são livros em formato digital, já estão disponíveis para quase todas as obras.

Web novela: Por trás das lentes - capítulo 31


Capítulo 31


Redação da revista (noite)



Alberto passou o dia bastante agitado se perguntado se fizera bem em romper o relacionamento com Samira. Com a sociedade, sabia ter tomado a decisão certa, não suportava mais os desmandos de João.


Pega o telefone e liga pra Samira: 

Samira - O que você quer (atendeu irritada ao ver o número de Alberto no celular)?


Alberto - Conversar, senti sua falta.


Samira percebendo que ele estava arrependido diminuiu o tom.


Alberto - Podemos tomar um chá como bons amigos?


Samira - Podemos, eu também senti sua falta, se quer realmente abrir mão do meu amor, terei que aceitar pelo menos sua amizade. Para ficar um pouquinho perto de você sou capaz de tudo.


Alberto fica com os olhos úmidos.


Alberto - Não quero prejudicar Gustavo.


Samira - Nem eu, tudo o que planejei foi por estar cega de paixão, fiquei imaginando minha vida ao seu lado para sempre longe daqui. 

Alberto - Mesmo? 

Samira - Mesmo, é bom que saiba que queimei aquela procuração, nunca seria capaz de apunhalar Gustavo apesar de tudo..... 

Alberto - A pesar de quê? 

Samira - Vamos falar desse assunto quando tomarmos o chá que me convidou. 


Alberto - Está bem.


Samira - Meu amor, obrigada por me deixar ouvir a tua voz, hoje dormirei mais leve. Eu te amo e não tenho culpa por te amar.


Alberto - Durma bem (desliga).


Alberto pegou as chaves em cima da mesa, fechou a sala e saiu sentindo-se renovado.


Parma Itália 

Um empregado da queijaria corre a procura de Catôro. 

-Patrão, tem um homem na casa lhe esperando. Não o conheço, disse que veio a mando de Nero.


Catôro saiu rápido em direção a casa, nunca fornecia o endereço nem jamais tratava de certos negócios em seu território particular.

Entrando em casa o homem estava na varanda lendo jornal.


Catôro - Então cavalheiro, aqui estou. 

O homem levantou-se da cadeira de palha em que estava sentado e estendeu a mão.

Homem - Eu também. 

Catôro - Quem é você para vir em minha casa? 

Homem - Sou Nero, não está me reconhecendo?


Catôro observou melhor o homem. De fato tinha algo familiar no rosto e também na voz.
 

O homem sorriu diante da expressão de Catôro e começou a remover o disfarce. Tirou os óculos, a peruca e puxou uma espécie de segunda pele como uma máscara com traços de pessoa um pouco mais velha.

Nero - Veja, sou eu. 

Catôro - Impressionante, nem parece artificial. 

Nero - Tenho ótimos artistas, e fica ainda melhor. 

Catôro- Vamos entrar. 

Os dois entraram na casa e beberam vinho servido por um empregado de confiança.

Catôro - O que quer aqui, como conseguiu meu endereço? 

Nero - Calma homem, você pode ir ao meu imóvel, eu posso vir a sua casa. 

Catôro - É diferente. 

Nero - Confiança é importante, lembra? 

Catôro - Vamos ao que interessa. 

Nero - Vim pessoalmente para dizer que fecho negócio.

Catôro - Poderia enviar uma mensagem ou telefonar. 

Nero - Gosto de olhar nos olhos de quem negocia comigo. 

Catôro - Não foi o que aconteceu das outras vezes. 

Nero - Primeiro, eu estava muito ocupado em outo país, segundo; fizemos boas compras, já estava na hora de nos conhecermos. Pelo menos da minha parte, pretendo continuar sendo um bom comprador de sua mercadoria a menos que queira outro. 

Catôro - Muito bem, vamos acertar os detalhes. 

Puseram-se a discutir a negociação. Com tudo acertado, Nero se despediu, não sem antes repor o disfarce. 



(continua no próximo capítulo)


por Silvia Baptista